Para quem não anda muito por estas lides do software e dos tipos de licenças que existem parece muito estranho ou dificil tomar uma posição. Mas, nesta era das tecnologias de informação o estranho seria ficarmos alheios de uma realidade que faz parte do dia-a-dia de cada um dos cidadãos deste mundo.
Em tudo... Desde o software que recebe o pedido da mesa no restaurante, à transferência bancária via Internet, passando pela conversa amena no sistema de chat ou pelo curriculum que se escreve num processador de texto, os programas informáticos tocam os destinos de todos nós.
Esta é a simples realidade e está ai para durar. No entanto não somos nós que nos devemos adaptar ao programa, mas sim, ele às nossas necessidades. E este é já um ponto político em que não devemos ceder.
Falando então dos software proprietário, todo o marketing envolvido na comercialização destes produtos quer que compremos compulsivamente e, ainda por cima, algo que por vezes não preenche todos os nossos requisitos. Quando queremos por exemplo usar um processador de texto temos que pagar para as empresa monopolista, que tem o total controle sobre todos os tipos de comunicação e dados. Um simples programa, intitulado de word, esconde a cada tecla que batemos um sem-número de operações, funções, procedimentos e sub-rotinas. Operações essas que deveriam estar documentadas para que todos nós tivéssemos a certeza de que aquilo que o software está realmente a fazer é aquilo que lhe pedimos e não outra coisa, como seja o envio de informações e dados pessoais para processamento por uma qualquer empresa de pesquisa de mercado ou a pura e simples espionagem sobre os nossos documentos privados. Não há documentação suficiente, nem sequer é possível ver essas operações pois o código do software está já compilado e não é possível abri-lo a não ser que cometamos um ato tremendamente ilegal. Outra questão agregada ao software proprietário é o fato de obrigar a utilizar sempre o mesmo programa para abrir o tipo/formato de documento que foi guardado em disco. Ou seja, ficamos sem acesso aos nossos próprios dados caso desejemos mudar de processador de texto...
Agora falando do Softwarwe livre de outro processador de texto, que faz exatamente a mesma coisa e mais, abre e guarda todos os formatos de texto, não custa nada a não ser o tempo de o instalar, podemos verificar o que o programa faz exatamente olhando para o seu código, podemos partilhá-lo com amigos, empresa, família e acima de tudo não nos obriga a registar o nosso nome nem os nossos dados.
Cabe a nós decidir qual vamos usar pois sem eles já sabemos que não podemos ficar.
Festa realizada para o Dia Das Crianças
Há 13 anos
Um comentário:
Bem legal teu texto. Abç.
Postar um comentário